A gravidez reduz o risco de caídas nos doentes com esclerose múltipla. Este assunto esteve em destaque no IX Congresso Nacional
da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM).
A esclerose múltipla é uma doença que afeta mais as mulheres que os homens, mas, durante a gravidez “a possibilidade de a doença se exprimir diminui”.
Pode também diminuir o índice de recaída, apesar de sofrer um aumento logo após o parto. No entanto, a decisão de engravidar com esta doença, deve ser tomada segundo a condição clínica da mulher, como ter em atenção também o projeto de vida que o casal quer para o futuro.
Existem alguns riscos e desafios, como em todas as doenças, e por norma, todas as situações de gravidez passam por uma observação rigorosa e cuidados redobrados.
O maior desafio surge logo após o parto. Mas tudo vai depender do estado clínico e do grau de limitação da mãe, que pode vir a dificultar tudo o que já vinha a ser planeado.
É importante que haja uma “adaptação do espaço, modificação das rotinas, o transporte, e o envolvimento do pai e dos avós”. Ainda nesta fase está presente a situação psicológica da mulher.
A gravidez com esclerose múltipla pode agora gerar algum alívio às mulheres portadoras desta doença. No entanto, como em todas as outras doenças, tem de ser um assunto muito bem pensado e avaliado, considerando todos os prós e contras.
Fonte: www.destak.pt
