A mutilação genital feminina afeta cerca de 140 milhões de adultas e jovens em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, podendo ter graves consequências como infertilidade e complicações durante o parto, entre outras.
Resolução da ONU apela ao fim da mutilação genital feminina
O Secretário-Geral da ONU elogiou uma resolução aprovada pela Assembleia Geral que pede aos países a eliminação da mutilação genital feminina.
Para Ban Ki-moon, o documento é "histórico" e um passo importante para um mundo livre de violência contra a mulher.
Consequências
Ban lembrou que "práticas nocivas, como a mutilação genital, são uma séria ameaça à saúde de milhões de mulheres e meninas, e violam seus direitos fundamentais."
Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, o procedimento afeta cerca de 140 milhões de adultas e jovens em todo o mundo e pode ter graves consequências, como cistite, infecções, infertilidade e complicações durante o parto.
A resolução aprovada na sexta-feira apela aos países que condenem a mutilação genital e tomem medidas contra o ato, como reforço de leis, conscientização de comunidades e alocação de recursos para a proteção de meninas e mulheres.
Por: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York. *
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