A placenta, um sistema de suporte vital do bebê, forma-se a partir das células do embrião após a implantação do óvulo no útero. No primeiro trimestre da gravidez, o seu desenvolvimento é rápido chegando a ter um tamanho maior que o do bebê.
Já no segundo trimestre, a placenta continua a crescer, um crescimento que se verifica menos no terceiro trimestre da gravidez, onde a sua eficácia funcional é cada vez maior.
É nestes últimos 3 meses que se nota o aumento de outras vilosidades que quase quadruplam o espaço placentário existente. As camadas de células tornam-se menos espessas para permitir a passagem de substâncias. O fluxo sanguíneo no local é intenso e multiplica-se quase por 10 no final da gravidez. Nessa altura, 1/5 dessa circulação serve para abastecer a placenta com cerca de 0,1 l de sangue/minuto.
Entre as semanas 16 e 17, o tamanho da placenta é o mesmo que o do bebê.
E no final da gravidez, o bebê ultrapassa a placenta, pesando 6 vezes mais. A placenta atinge a maturidade às 34 semanas.
Após os 3 primeiros meses de gravidez, a placenta encontra-se em pleno funcionamento e passa a gerir a produção de hormonas da gravidez.
É também a placenta que transfere alguns anticorpos da mãe ao bebê, para o proteger de certas doenças. Tenha cuidado porque as drogas, nicotina e álcool podem passar para o bebê através da placenta.
Já no final da gravidez, a placenta apresenta uma forma redonda e achatada, com cerca de 23 cm de diâmetro por 2 cm de espessura na parte interna, sendo mais fina nos seus extremos. Na reta final da gestação, ela encontra-se normalmente posicionada na metade superior do útero.
