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Obesidade: Perigo para a mãe e para o bebê

O excesso de peso tem efeitos negativos que são conhecidos e pode provocar dificuldade em engravidar. Um estudo de fertilidade do IVI demonstra que a obesidade da mãe ocasiona obesidade nos seus filhos.

Segundo a AMB (Associação Médica Brasileira), no Brasil, mais de 65 milhões de pessoas, 40% da população, está com excesso de peso, enquanto 10 milhões são considerados obesos.

Durante a gravidez, a obesidade pode ocasionar problemas para mãe e filho.

O estudo Female obesity: short- and long-term consequences on the offspring*, demonstra que o excesso de peso não apenas tem consequências para as mães, mas também ao desenvolvimento de sua descendência.

Isto acontece porque as condições no útero materno têm efeito sobre a fisiologia fetal conhecida como “programação fetal”, ou seja, o ambiente onde se desenvolve o feto condiciona seu desenvolvimento durante a vida pós-natal e adulta. Este conceito é também chamado “memória metabólica” e influencia, por exemplo, que a obesidade seja um problema perpétuo e autogerido.

Neste sentido, os filhos de mães com excesso de peso têm 40% mais probabilidade de padecer de obesidade, o que sugere que alguns mecanismos contra a obesidade sejam estabelecidos antes do parto. “É evidente que a compreensão de padrões procedentes das diferentes gerações na família, tanto por parte do pai, quanto por parte da mãe, podem ser particularmente importante para desenhar estratégias preventivas com o objetivo de diminuir a obesidade”, conclui Dr. Bellver do Ivi.

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Você sabia?

- Se a mãe está dentro do IMC normal e o pai é obeso, o risco de obesidade afetaria só os filhos homens e não as filhas mulheres. No entanto, se a mãe é obesa isto afeta tanto os descentes homens como mulheres.

- Os fatores raciais e étnicos claramente afetam a tendência a engordar durante a gravidez: Mulheres afrodescendentes são mais propensas a ganhar peso em excesso durante a gravidez e as asiáticas têm maiores possibilidades de ganhar menos peso que o recomendado.

 

*Este estudo foi realizado por investigadores do IVI, Instituto Valenciano de Fertilidade.

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